sábado, 6 de outubro de 2012

ELETROANALGESIA



O trabalho de Melzack e Wall (Pain mechanism: A new theory 1965), fundamenta o desenvolvimento da TENS. O conceito de ELETROANALGESIA refere-se à aplicação de energia eletromagnética para reduzir “certas dores”, pois a DOR não é vista como sintoma único havendo uma variada etiologia para seu aparecimento.
No sistema osteomuscular a dor pode causar uma série de repercussões, uma contusão que desencadeia a inibição de movimentos pelo quadro álgico leva a hipotonicidade muscular pelo desuso e instabilidade articular. O tratamento inadequado ou tardio poderá agravar o processo inflamatório em repercussões neste ciclo.

CONTUSÃO   >  DOR       >    INIBIÇÃO     >    ATROFIA     >      INSTABILIDADE

Os Sinais (observados pelo fisioterapeuta) e Sintomas (que o paciente relata) pelos traumas principalmente relacionados com a dor são o edema, alterações tróficas e vasomotoras, limitação da mobilidade articular e atrofia muscular e óssea.
A dor é referida em vários termos como queimante, em pontada; de localização difusa ou localizada, sentida em repouso ou durante a ADM e pressão, pode se associar com o edema e mudanças de temperatura local.
O edema é habitual e de aparecimento precoce, nas fases mais tardias, vai se tornando mais duro e relacionando-se com a limitação funcional articular, manifestando-se como um engrossamento difuso da extremidade, a pele aparece distendida e as pregas cutâneas estão ausentes.
A limitação da mobilidade articular faz com que o paciente tome atitudes viciosas articulares. Em estágios prolongados, encontra-se atrofia muscular e retrações fibrosas dos compartimentos aponeuróticos dos músculos extrínsecos e intrínsecos.
A energia eletromagnética utilizada no tratamento pode ser:
·         De baixa Frequência;
·         Média Frequência;
·         Campo Magnético;
·         Imanterapia;
·         Alta frequência ou termoterapia profunda;
·         Termoterapia superficial como IV (infravermelho) ou FB (forno de bier);
·         Laser

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