sábado, 6 de outubro de 2012

METODOLOGIA DAS CORRENTES


Não é necessário centrar-se em um só enfoque (dor bioquímica, dor mecânica ou dor neurálgica). É mais adequado aplicar diferentes métodos na mesma sessão para atacar as diferentes dores localizadas na exploração, ou tentar cobrir com uma corrente diferentes efeitos.
Para Dores Bioquímicas, utiliza-se corrente galvânica, DF (difásica fixa), MF (monifásica fixa) ou qualquer outra com componente galvânico. A intensidade deve estar limitada pelo nível de tolerância do paciente e o limite de segurança em densidade de 0,1 mA/cm² da galvânica (ou do componente galvânico das pulsadas).
Para Dores Mecânicas, utiliza-se pulsos quadrangulares com frequência de 2-6 Hz, fazendo vibrar os músculos contraturados. Trens de impulsos curtos de 0,5-5sg e pausas iguais (subida brusca), obtendo contrações curtas. Trens mais longos mobilizam as toxinas do seu catabolismo. Isto será conseguido com trens de 3-5sg e pausas iguais ou dobro em tempo, buscando contrações intensas, mas não dolorosas. O limite das contrações está no umbral de tolerância do paciente às contrações sem causar dor.
Existem 5 tipos de modalidades de estimulação:
·         Estimulação abaixo do nível sensível ou sub umbral (microcorrentes);
·         Estimulação a nível sensível (convencional);
·         Estimulação no nível motor (contrações visíveis de maior ou menor intensidade e ritmo);
·         Estimulação acima do nível motor ou nível doloroso (queimação, fincada, dor...);
·         Estimulação modulada.


POSIÇÃO DOS ELETRODOS
Dores Bioquímicas, um eletrodo sobre a zona afetada e o outro contralateral e próximo ao ativo (o ativo será o negativo ou o positivo segundo o decidido em cada caso).
Dores Mecânicas, os eletrodos se situarão em modalidade bipolar ou monopolar em ponto muscular ou nervoso. Na modalidade bipolar ou dois eletrodos podem ser iguais, na monopolar geralmente o ativo possui polaridade negativa e o outro é maior e é considerado como o dispersivo.
Nas dores neurálgicas, aplica-se os eletrodos longitudinalmente nos trajetos nervosos, também pode-se fixar os eletrodos sobre a zona dolorosa para influir no umbral doloroso das terminações nervosas do foco.

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